Eu poderia dizer que foi o Calvin, que conversava e vivia muitas aventuras com seu tigre de pelúcia que, de repente, ganhava vida: o Haroldo!
A gente sabe que isso é humano demais. E se tem uma frase que se aplica adequadamente a situação descrita é o argumento 483 do livro "Humano, Demasiado Humano" de Friedrich Nietzsche:
"Inimigos da verdade. - Convicções são inimigos da verdade mais perigosos que as mentiras"
Eu continuo a me perguntar: "what's wrong with you, people?"
Vocês que se dizem "mente aberta" não podem receber um carinho e já dão um passo pra trás como se fugisse de um ataque iminente a sua pueril valorização ao pudor, quando da boca sai aquilo que o coração sente e a mente verdadeiramente pensa, e convenhamos: Passa longe do pueril, que dirá do pudor!
Quando você vai abrir de fato a sua mente para entender que o mundo não está contra você?
Ou pelo menos para saber que um carinho não pede reciprocidade, ele simplesmente demonstra respeito e afeição, e não necessariamente desejo. Não é algo egoísta, é como uma caridade moral, você simplesmente doa!
Então, se eu for carinhosa com você, aceite sem colocar caraminholas na cabeça. Eu sou legal, e gosto de fazer as pessoas se sentirem bem.
E acredite, eu sou bem literal, quem convive comigo sabe: Se te chamo de meu bem, é porque te quero bem; Se te chamo de anjo é porque vejo em você uma expressão de bondade e pureza que não enxergo nos outros; Se te digo que tua beleza está chamando a atenção, é porque além de ter gostado da combinação visual, certamente percebi coisas ao seu redor também. Então...
Para quê fantasiar, e achar que isso significa bem mais do que está escrito aí em cima? Já parou pra contar o tempo perdido com fantasias juvenis e criações nada cinematográficas da sua mente?
Pois conte!
E aproveite para tentar dedicar a mesma quantidade de tempo no dia seguinte com algo que realmente te traga alegria, e mande pra longe a sensação de vazio. Tipo, pular numa cama elástica e acordar o lado mais belo da criança que existe em você.